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Corra que Cosme e Damião é amanhã! Ajude um hospital que é melhor.


Se você ver crianças comendo doces de Cosme e Damião, Deus vai punir?



Sim, com cáries e dor de barriga. Ahahaha.  
Cosme e Damião foram médicos, ajudaram as pessoas. Essa é uma tradição divertida da cultura brasileira. Ou Deus vai punir quem ganha presentes de papai noel, ou chocolates do coelhinho da páscoa????


Segundo a igreja evangélica não adere a essas práticas porque deve gratidão somente a Cristo e não aos santos nem a orixás. Pois esta escrito no livro de Hebreus, que depois da morte segue-se o juizo, portanto nada podem fazer aqueles que já morreram.


Segundo os católicos: São Cosme e São Damião eram irmãos gêmeos, que viveram na Arábia no sçc. III. Foram martirizados por se recusarem a abjurar a Fé Católica e oferecer sacrifícios aos deuses pagãos.
 



“De fato, esta prática de distribuir doces no dia de São Cosme e São Damião não é católica. A umbanda, para dar um tom católico aos seus rituais supersticiosos e pagãos, adotam nomes de santos católicos para as divindades que adoram. 


Por outro lado, não se preocupe se vir alguém comendo um doce neste dia, pois estes doces não possuem nenhum poder por si mesmos. Tanto mais que nem são propriamente oferecidos aos orixás, mas apenas aludem a uma superstição pagã.

Uma pessoa que os come sabendo da prática supersticiosa, crendo nela, peca. Mas, uma pessoa que não saiba dessas coisas, ou que não saiba que se trata de um doce de "São Cosme e São Damião", não peca, pois o pecado exige o conhecimento por parte daquele que peca. É exatamente o que diz São Paulo no trecho da Epístola aos Coríntios que você citou em sua carta.”Fonte: Montfort






Na minha infância passei também por essa de não resistir a doces. E ainda fazia escondido do meu pai. No local onde eu morava, ninguém fazia esse ritual pagão de distribuir doces. Mas conheci um amiguinho que morava em um bairro mais afastado que me convidou para ir atrás dos docinhos. Vejam bem, a mãe dele se dispôs de ir me buscar em casa para passar uma tarde na busca do ouro(doces). Eu tinha apenas 9 anos. Foi a primeira experiência em relação a Cosme e Damião. Agora se me perguntassem naquela época do que se tratava aquela entrega gratuita de doces, eu não saberia responder. 


Mãe do meu amiguinho “- Agora peguem uma sacola pra vcs guardarem os doces que forem ganhando.” E lá fui eu correndo atrás de um saco ou sacola.
Eu - Esse aqui ta bom?
Mãe do amiguinho: “Nossa, isso é um saco de estopa de batata pra 500kgs. Onde você arrumou isso?”
Como sempre o Mr.Jones exageraaaaaaado.
Sei que, das 13:00 as 17:00, foram tantos doces, tannnnnnntos.
Cocô de rato. (Pra quem não conhece, eis a pipoca de arroz, mais conhecida como cocô de rato.)




E suspiro, e maria mole, e peito de moça, e doce de abóbora – em formato de coração, durinho por fora e molenga por dentro... Guloseimas típicas dos saquinhos de São Cosme e São Damião.



Na segunda vez, foi quando estava em Santos. Foi interessante e engraçado essa vez que, fiz o meu irmão (gêmeo) ir atrás também. Só que, como ele acordava mais tarde que eu, sempre voltava com as mãos abanando. Dizendo que na vez dele, a mulher dizia que ele era guloso por estar entrando na fila pela segunda vez (ahahahah, é que me confundiam com ele). Mas não fui egoísta, dividi com ele.


Depois de muitos anos, fui entender do que se tratava. Mas não me arrependo do que eu fiz. Criança não tinha obrigação na época de entender. Minha mãe só soube da história quando eu já estava com 22 anos. Ahahahah. Tinham que ver a cara dela. Diz ela hoje que já não duvida de mais nada vindo da minha pessoa.
Agora vamos ao que interessa. Esse lance de pagar promessas que essas pessoas fazem por seguir uma crendice popular brasileira, que apesar venho notando que houve uma queda significativa. Eu dou uma idéia melhor do que distribuir doces.

Faça uma visita ao Hospital Infantil Pequeno Príncipe. Não precisa ser especificamente em datas comemorativas. E nem precisa ser apenas em hospitais. Existem orfanatos, asilos, abrigos e outros precisando também.

Não espere também pelo dia das crianças, Natal, Páscoa etc.

Conheci esse hospital por dentro em 1994. E as minhas visitas só foram difíceis quando eu estava residindo na Itália. Mas, estando no BR, eu sou um visitante (doador) assíduo.

A primeira vez foi emocionante demais. Quando eu andei pelo corredor da ala dos queimados. Nossa! E o pior de tudo, foi ter presenciado um casal abandonando o filho na recepção do hospital e indo embora. Como sou curioso, fui perguntar a funcionária, e ele me contou que, os pais da criança eram pobres, e não tinham como cuidar do filho doente (neoplasia infantil). O menino ficou aos prantos e choro. Escorriam lagrimas dos meus olhos. Daquele dia em diante, resolvi ajudar da forma que posso. E no começo eu era sozinho, anos depois foi com a minha turma de amigos da faculdade, que até hoje temos contato e uma forte amizade. E ainda é pouco meus amigos. Mas o pouco que ajudamos, já faz uma enorme diferença para todas aquelas crianças.


Elas amam uma visita, seja de quem for. Elas querem conversar, contar o que sonham e desejam. Toda vez que saio de lá, e chegando em casa,  descarrego a emoção.


Neste sentido o Pequeno Príncipe conta com uma série de programas onde as empresas e a comunidade e os cidadãos podem participar.

Conheça-os, escolha aquele mais adequado ao seu perfil e entre em contato com o Pequeno Príncipe. As crianças agradecem.

Rua Desembargador Motta, 1070 - CEP 80250-060 - Curitiba - PR - Brasil - Tel.: (41) 3310-1010 / Fax (41) 3225-229




Comentários

  1. Olha, eu, que nem sou gulosa, até fiquei com água na boca!

    Gostei daquela, quem conhece peca e quem desconhece não peca! É de morrer a rir! Olha para os políticos, todos a fazerem uma cura de esquecimento, e, passarem impunes para o céu? ahahahah

    Abraços
    Luísa

    ResponderExcluir
  2. Quanto aos doces de Cosme e Damião não vejo o menor problema, não se reza sobre os doces, eles apenas são embalados e entregues. Quando criança eu adorava essa época. Hoje quase não vejo acontecer.
    Em relação a ajudar entidades, hospitais etc, concordo plenamente. Um pouco nessas horas é muito e faz uma diferença incrível. Muito bonita sua atitude!
    Bjs.

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